A palavra surgiu por causa das regalias a que tinham direito os sobrinhos (nepos, em latim) dos papas medievais. Hoje, quer dizer favorecimento de parentes, em especial na esfera pública.
No Brasil, o único poder nacional que proíbe a contratação de parentes sem concurso público é o Judiciário, mas em alguns estados e municípios a legislação local proíbe a prática em todas as esferas do poder público. Mesmo onde a legislação não proíbe nepotismo, políticos podem ser processados por ferir dois princípios constitucionais: o da moralidade e o da impessoalidade.
As técnicas vão desde a mais óbvia (contratar o próprio filho como assessor) até as mais cara-de-pau, como errar por querer o nome do parente ao passar a lista de contratados para o Diário Oficial e depois publicar uma errata (que quase ninguém vai ler).
De acordo com duas pesquisadoras finlandesas, não. Minttumaaria Hannonen e Liselotte Sundström estudaram colônias de formigas regidas por duas rainhas e viram que uma sempre saía ganhando em número de larvas. As operárias sabiam qual delas era a prima mais próxima e lhe davam ajuda extra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário