quinta-feira, 7 de abril de 2011

TRISTEZA CHORO E INDIGNAÇÃO


Wellington Menezes de Oliveira invadiu a escola e, com duas armas, efetuou vários disparos contra alunos, professores e funcionários. Doze pessoas morreram, entre elas dez meninas, um menino e o próprio atirador. Também há 13 feridos, a maioria dos feridos atingida no tórax e na cabeça. Em carta, o criminoso fala em "perdão de Deus" e dá indícios de que o ataque foi premeditado. Segundo um funcionário, o homem entrou em uma turma de 8.ª série, no segundo andar, com cerca de 40 alunos em sala. Ele teria afirmado que faria uma palestra, mas daí sacou a arma e disparou contra as crianças. Quando percebeu que havia polícia no local, o atirador tentou fugir, trocou tiros com a PM, foi baleado na perna e acabou se matando. O governo do Rio de Janeiro informou que havia aproximadamente 400 alunos na escola no momento do atentado. A escola tem 14 turmas no período da manhã, de 1ª à 8ª série. Os estudantes têm entre 9 e 14 anos. A presidente Dilma Rousseff (PT) decretou luto oficial de três dias pela tragédia ocorrida na escola. O episódio emocionou a presidente, que um pouco mais cedo encerrou uma cerimônia no Palácio do Planalto pedindo um minuto de silêncio em respeito às vítimas. Já o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de sete dias no Estado.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

NEPOTISMO NO MUNDO ANIMAL


A palavra surgiu por causa das regalias a que tinham direito os sobrinhos (nepos, em latim) dos papas medievais. Hoje, quer dizer favorecimento de parentes, em especial na esfera pública.


No Brasil, o único poder nacional que proíbe a contratação de parentes sem concurso público é o Judiciário, mas em alguns estados e municípios a legislação local proíbe a prática em todas as esferas do poder público. Mesmo onde a legislação não proíbe nepotismo, políticos podem ser processados por ferir dois princípios constitucionais: o da moralidade e o da impessoalidade.

As técnicas vão desde a mais óbvia (contratar o próprio filho como assessor) até as mais cara-de-pau, como errar por querer o nome do parente ao passar a lista de contratados para o Diário Oficial e depois publicar uma errata (que quase ninguém vai ler).

De acordo com duas pesquisadoras finlandesas, não. Minttumaaria Hannonen e Liselotte Sundström estudaram colônias de formigas regidas por duas rainhas e viram que uma sempre saía ganhando em número de larvas. As operárias sabiam qual delas era a prima mais próxima e lhe davam ajuda extra.