sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011


Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

R$540


O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira que não haverá negociação em janeiro para um reajuste maior do salário mínimo, que passará de 510 reais em 2010 para 540 reais no ano que vem.

"A decisão do governo é que vai ser 540 reais. Ficou resolvido que vai se cumprir o acordo", comentou o ministro, que será mantido pela presidente eleita Dilma Rousseff.

O número foi definido no Orçamento conforme a fórmula de reajuste que leva em conta a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos atrás, somado ao índice de inflação do ano anterior, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que manteria o valor de 540 reais e que, se houvesse alguma mudança, seria determinada por Dilma.

Lupi reiterou ainda a previsão de que mais de 2,5 milhões de empregos formais devem ter sido criados em 2010. O balanço oficial deve ser divulgado em janeiro.

"A tradicional perda de empregos em dezembro não será tão grande", justificou Lupi.

Otimista, o ministro também repetiu que em 2011 serão criados mais de 3 milhões de empregos com carteira assinada no Brasil. Gazeta do Povo

ÉTICA


Vem do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento, é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.

Na filosofia clássica, a ética não se resume ao estudo da moral (entendida como "costume", do latim mos, mores), mas a todo o campo do conhecimento que não é abrangido na física, metafísica, estética, na lógica e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, educação física, dietética e até mesmo política, em suma, campos direta ou indiretamente ligados a maneiras de viver.

Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.

A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

Hoje em dia, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, e que por ser um código escrito e freqüentemente incorporados à lei pública não deveria se chamar de "código de ética" e sim "Legislação da Profissão". Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional. Ademais, o seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão, situações essas algumas vezes revertidas pela justiça comum, principalmente quando os "códigos de ética" de certas profissões apresentam viés que contraria a lei ordinária.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

QUE PALHAÇADA!


Ponta Grossa - Quando a doutora Tibúrcia e o doutor Esparadrapo entram em cena, o que era tristeza se transforma em alegria, a dor desaparece, o sorriso toma conta dos rostos, os tratamentos de saúde passam a fazer efeito mais rápido e a euforia transforma o am­­biente. Nos corredores dos hospitais, eles chamam a atenção dos funcionários e durante todo o tempo fazem piadas sobre tudo, seja com gestos, caretas, fingindo se esconder atrás de portas e paredes, improvisando e soprando bolinhas de sabão.

O contato com as crianças é mágico. Pacientes que em um momento sentem dores ou estão deprimidos, em outro saltam das camas e cadeiras para interagir com os palhaços. Em alguns ca­­sos, os acompanhantes das crian­­ças parecem se divertir até mais do que os pequenos e as gargalhadas ecoam levando consigo o vírus da alegria.

“Eu nunca tinha visto nada igual. É muito bacana e bem criativo, muito bom para as crianças. Elas não pedem muita coisa, só um pouco de felicidade, e é isso que os palhaços trazem”, diz An­­dreia Silva, mãe de Fernanda, uma das pacientes do Hospital da Criança, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Esse trabalho é fruto do Pro­­jeto Doutores Palhaços, iniciado pelo casal Micheli e Bruno Ma­­dalozo Santos, em 2008, e que está dando origem à organização não governamental (ONG) SOS Alegria. Ela é atriz e estuda artes cênicas e o marido é professor de Educação Física. A experiência como palhaços em hospitais tem se mostrado surpreendente, agregando vários outros profissionais ao projeto.

Segundo Micheli, o interesse em fazer alguma coisa por pessoas hospitalizadas surgiu em 2004, quando uma amiga do casal ficou doente. “Ela tinha câncer e a gente fazia de tudo pa­­ra estar perto dela, inclusive entrando escondido na enfermaria. Uma vez, começamos a interagir com todos os pacientes e a fazer amigos”, conta a atriz.

Depois disso, no início de 2008, numa conversa com uma enfermeira, Micheli descobriu que grupos de palhaços, normalmente compostos por alunos de universidades, frequentavam por algum tempo o Hospital da Criança (HC). O problema é que o trabalho nunca tinha continuidade depois que os estudantes se formavam.

“Fizemos um projeto, tudo direitinho no papel, e apresentamos ao HC. Também tivemos a ajuda do doutor Rodrigo [Souza Netto – atual diretor da ONG] e de outros médicos para conti­nuar o trabalho. Foi aí que começamos a nos profissionalizar e participar de oficinas com os Dou­­tores da Alegria (ONG pioneira no Brasil)”, diz Micheli.

Impacto

Além do apoio de outros profissionais, como médicos, advogados, jornalista e contador, que estão formalizando a ONG, o maior combustível para o trabalho tem sido as histórias de vida colhidas através do contato com os pacientes.

“Em uma ocasião, um garoto que estava no setor de médio risco chamou minha atenção e comecei a brincar com ele através do vidro. Quando a enfermeira me viu, disse que eu podia entrar. No final dei uma pulseira chocalho pra ele. De­­pois fiquei sabendo que ele melhorou muito com o presente, recebeu alta e saiu do hospital balançando o chocalho”, conta Micheli.

Assim como há histórias felizes, há momentos de tristeza, como o relatado por Bruno. “Vi­­sitamos sempre o Ispon [Instituto Sul Paranaense de Oncologia] e lá desenvolvemos um relacionamento de amizade com as crianças que fazem tratamento contra o câncer. Temos que passar por situações bem complicadas, como a da Thalia, que uma semana antes de falecer fez um desenho para nós, que hoje guardamos com carinho”.

Atores são preparados para enfrentar situações

Capacidade de improviso, de­­dicação aos estudos, reciclagem constante, habilidade para lidar com emoções que vão da euforia à depressão, suporte psicológico no caso de rejeição, empatia e muito bom humor. Essas são algumas das características dos palhaços que todo dia visitam hospitais e clínicas para le­­var alegria a crianças e adultos doentes.

Um dos diferenciais dos grupos que seguem a filosofia dos Doutores da Alegria é a profissionalização dos atores. “É uma atividade muito específica e diferente do trabalho normal de um ator, pois você tem que conhecer sobre procedimentos corretos para evitar infecções, lidar com crianças nos mais variados estágios de saúde, saber conversar com os pais e familiares, que muitas vezes estão sofrendo até mais do que os pacientes, enfim, é preciso muita informação e treinamento”, diz a atriz Micheli Madalozo Santos, fundadora do Projeto Doutores Palhaço, de Ponta Grossa.

Projeto em expansão

Segundo o diretor da ONG SOS Ale­­gria, o médico pediatra Rodri­go de Souza Netto, existe a intenção de ampliar o projeto e agregar outras iniciativas, como a “Injeção de Música”, que pretende levar essa arte aos hospitais e clínicas. “Estamos ainda no começo e em breve poderemos receber doações com a formalização da ONG, mas temos a intenção de envolver médicos, funcionários de hospitais, estudantes e outros profissionais para tornar o ambiente hospitalar mais humano”, conta.

GAZETA DO POVO

NADA A RELATAR


Os brasileiros ficarão pelo menos por mais um tempo sem ter acesso a informações oficiais sobre seus governos. É que os senadores deixaram que o ano se encerrasse sem levar para a frente o projeto que regula o direito de pedir e receber essas informações.

Toda boa democracia conta com uma lei dessas. Se eu quero saber quanto o governo investiu em policiamento na minha cidade, como faço? Se quero saber quanto o deputado recebe de verba indenizatória? E se quero saber se o ministério fez ou não fez licitação para uma compra, como pergunto?

Se a lei for aprovada, tudo isso fica definido. O projeto, prometido há muito tempo, surgiu finalmente em 2009. Passou na Câmara. No Senado, estão nos enrolando.

Primeiro, veio a eleição, que, claro, para os senadores, é mais importante do que tudo. Largam seu trabalho para se reeleger, pouco importa o que fica esperando pelo caminho.

Depois, o relator escolhido na Comissão de Ciência e Tecnologia teve de devolver o mandato. Era interino, e o titular, já reeleito, reassumiu a função.

Por último, deixaram o o projeto nas mãos de um novo relator, Antônio Carlos Magalhães Júnior. Que encerrou seu mandato sem relatar nada.

Assim, ficamos sem acesso a dados públicos por mais um tempo. Democracia aperfeiçoada? Desde quando isso merece urgência?

Fonte : Gazeta do Povo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DO RADIO


Depois que foram feitas descobertas muito significativas da indução e da condução elétrica, os cientistas começaram a testar a condução com diferentes meios e aplicando a eletricidade em diversos tipos de maquinaria. Os estudantes e cientistas daquela época trabalharam para aplicar as recentes descobertas e explorar os parâmetros das propriedades. Depois que a teoria da condução em água foi provada, novas teorias foram surgindo sobre a condução através do ar. E em 1887, um alemão chamado Heinrich Hertz foi a primeira pessoa a provar que a eletricidade viaja através da atmosfera em forma de onda, iniciava-se experiências no sentido de transmitir dados através de ondas de rádio. Hertz conseguiu demonstrar que os condutores elétricos transmitem as ondas, mas os elementos não condutores simplesmente deixam a onda atravessar o meio. O Hertz também provou que a velocidade da luz e a velocidade das ondas de rádio eram iguais, e também o fato que era possível retirar as ondas elétricas e magnéticas dos cabos e radiá-los. Hertz serviu de inspiração para muitos outros pesquisadores que tentaram duplicar as suas descobertas e desenvolve-las. Os inventores do planeta inteiro validaram as experiências de Hertz, e em seguida o planeta preparou-se para uma nova era com o rádio, era a transmissão sem fios das ondas eletromagnéticas. Guglielmo Marconi era um inventor italiano e estava muito intrigado pelas publicações de Hertz dos seus resultados e passou a fazer suas próprias experiências. Em suas experiências, Marconi era capaz de enviar mensagens sem fios a uma distância superior a dez milhas com um equipamento de rádio patenteado através do canal inglês.No final de 1901, o Marconi e seus assistentes construíram um receptor sem fios em Newfoundland e esse receptor captou um fraco sinal em código Morse da letra "S" que atravessou todo o Oceano Atlântico, esse sinal foi enviado por um colega de Marconi que estava na Inglaterra. O resultado desta experiência provava que sinais sem fios literalmente curvavam a terra, passando a linha do horizonte. Nem Marconi conseguiu explicar como isto tinha acontecido, mas ele conseguiu com muito sucesso a primeira e a verdadeira comunicação de longa distância, e a partir daquele momento, o mundo da comunicação nunca mais foi o mesmo. Atualmente sabemos que a radiação solar forma uma camada de partículas de gás ionizado aproximadamente a uma centena de milhas acima da superfície terrestre. Esta camada que é chamada de ionosfera, reflete ondas de rádio de volta à terra, e subseqüentemente a onda em seguida é refletida de volta à ionoesfera, este processo repete-se até a energia da onda seja dissipada. Outro pesquisador com o nome Reginald Fessenden conseguiu desenvolver mais proezas que Marconi, e tornou-se a primeira pessoa a criar a banda de onda de rádio de fala humana. A importância disto foi sentida mundialmente, e partir desta descoberta a transmissão de sinais através do rádio não ficava limitada a códigos de telégrafo.

BAIRROS DE CURITIBA - MERCÊS


Desde o século 18 os habitantes da região que inclui o atual bairro das Mercês são conhecidos pela devoção à Nossa Senhora das Mercês. No século 19, várias famílias de imigrantes alemães estabeleceram-se na região. Em 1929, o bairro ganhou a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, construída por freis capuchinhos e elevada a Paróquia em 1951.
As Mercês abriga importantes construções históricas e artísticas. Além da Igreja, a Torre panorâmica da Brasil Telecom (quadro ao lado) é uma edificação marcante de Curitiba. O Canal da Música também integra o circuito cultural da cidade.


A Torre Panorâmica
Inaugurada em 1991 com 109,5m, a Torre panorâmica da Brasil Telecom, no bairro das Mercês, abriga o museu do Telefone e um mirante de 360° que permite visualizar praticamente toda a cidade de Curitiba. É o ponto mais alto da cidade.


Entrada do Canal da Música. No mesmo conjunto arquitetônico funcionam, também, a Rádio e TV Educativa do Paraná. Fica na rua Júlio Perneta, 695, Mercês. Tel. (41) 3317400.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


A descida de veículos para o Litoral do Paraná, por meio da BR-277, atingirá o auge da semana nesta quinta-feira (23). A previsão da concessionária Ecovia é de que serão 18 mil carros no sentido Curitiba-Paranaguá. Esse fluxo representa o triplo do normal, que é de 6 mil veículos por dia.

A previsão da concessionária é de que o movimento será alto entre 10 e 17 horas, quando o pico pode chegar a 1,3 mil carros por hora. O tráfego normal da rodovia é de 500 carros por hora.


A estimativa de quinta-feira vale também para a sexta-feira (24), véspera de Natal. A Ecovia também prevê que 18 mil veículos irão seguir para o Litoral. A diferença é que o horário de fluxo alto se estenderá até as 19 horas.

Já para o sábado (25), dia de Natal, a estimativa é de que serão 16 mil descendo para as praias.

O tráfego voltará a aumentar no domingo (26), nas pistas de retorno para Curitiba. Serão 21,6 mil veículos no sentido Paranaguá-Curitiba. Pode haver picos de 2,4 mil carros por hora, cinco vezes maior que o normal. O fluxo ficará intenso entre 14 e 21 horas

BR-376

Na BR-376, o sentido Santa Catarina poderá ter movimento de até 2 mil carros por hora nesta quinta-feira, segundo a estimativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A movimentação mais intensa terá início no meio da tarde e deve durar até as 21 horas. O fluxo normal da rodovia varia entre 800 e mil veículos por hora.

O tráfego deve atingir o auge da semana na sexta-feira. A PRF estima que pode haver picos de até 4 mil veículos por hora, o que é quatro vezes maior do que o normal.

Ferryboat

A empresa F. Andreis, que administra o ferryboat pelo qual se faz a travessia Matinhos-Guaratuba, também estima que a quinta-feira terá grande movimentação.

Quatro das cinco embarcações estarão em funcionamento e a previsão é de que as balsas saiam a cada 10 minutos.

Tráfego ainda maior no ferryboat é esperado na sexta-feira (24), véspera de Natal, quando as cinco embarcações estarão operando, de acordo com a F. Andreis.

Serviço:

Confira em tempo real o movimento das estradas no site www.gazetadopovo.com.br/verao/estradas

domingo, 19 de dezembro de 2010

DE VOLTA AO PALÁCIO


O governador Orlando Pessuti (PMDB) reinaugurou na madrugada deste domingo (19), durante uma grande festa em homenagem aos 157 anos da emancipação política do Paraná, o Palácio Iguaçu. Sede do governo paranaense desde os anos 50, o prédio estava fechado desde 2007 para passar por sua primeira grande reforma.


A cerimônia de inauguração teve missa e apresentações musicais e religiosas e shows das duplas Willian e Renan e Chitãozinho e Xororó. À meia noite, a faixa que cobria a fachada do Palácio desde a semana passada foi descerrada e uma queima de fogos anunciou a reinauguração do prédio público – uma reforma que custou R$ 31 milhões.
Apesar da festa, tanto o governador Pessuti, quanto o secretário de Obras Públicas Júlio Araújo Filo, porém, admitiram que a reforma edifício não está completa . “Ainda restam algumas questões por resolver nestas duas semanas que restam até que o novo governador assuma”, disse Pessuti.

Ainda falta concluir as últimas instalações das áreas administrativas e de alguns dos 54 banheiros do prédio, a recuperação do paisagismo do projeto original, a conclusão de heliponto para a descida de helicópteros no fundo do Palácio e de alguns outros pontos considerados “detalhes” pelo atual governador.

Pessuti preferiu ressaltar que entrega, ao final de seu mandato de nove meses (assumido após a renúncia do ex-governador Roberto Requião, que concorreu e se elegeu ao Senado Federal), um estado mais bem aparelhado do que recebeu. Pessuti foi justo com o ex-companheiro e hoje desafeto político Requião, reconhecendo a sua iniciativa em reformar o Palácio.

“Quando assumimos, há oito anos, tínhamos uma sede de governo em más condições de conservação. Neste final de mandato, tenho orgulho entregar a população dois palácios maravilhosos”, disse referindo-se também ao Palácio das Araucárias, sede temporária do poder executivo que foi inaugurado há três anos.

O governador eleito Beto Richa (PSDB), que será o vigésimo governador a despachar do Iguaçu, não compareceu à festa, pois estaria viajando. Neste domingo (19) à tarde, o saguão do Palácio fica aberto para a visitação pública e na segunda-feira (20) as obras de conclusão serão retomadas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

UMA DUPLA COM SUCESSO EM BAIXA


Dos anos de 2002/2003 a 2008/2009, o consumo de arroz e feijão caiu entre os brasileiros, dando espaço a produtos como a cerveja e o refrigerante, cujos índices de consumo registraram aumento no período. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (16), e integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O suplemento “Aquisição alimentar domiciliar per capita” avalia as quantidades de alimentos adquiridos pelas famílias brasileiras e as formas de aquisição desses produtos. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território brasileiro, no período de maio de 2008 a maio de 2009.

Na análise das médias anuais, por pessoa, de aquisição domiciliar de alimentos, cada brasileiro consome, por ano, 50,7 kg de bebidas e infusões; 43,7 kg de laticínios; 39 kg de cereais e leguminosas; 28,9 kg de frutas; 27,1 kg de hortaliças; e 25,4 kg de carnes. Em 2002/2003, o maior consumo registrado foi de laticínios, seguidos de cereais e leguminosas e bebidas e infusões. A média de aquisição domiciliar de alimentos representa quanto de um produto uma família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas dessa família.

Se considerados alguns produtos selecionados dentro dos grupos de alimentos citados acima, em 2008/2009, cada brasileiro consumiu, em média, em um ano, 14,6 kg de arroz polido, 9,1 kg de feijão, 5,6 kg de cerveja e 12,6 kg de refrigerante de cola. Em 2002/2003, as quantidades médias eram, respectivamente, 24,5 kg, 12,4 kg, 4,6 kg e 9,1 kg.

Segundo o IBGE, o consumo médio de refrigerante de cola, entre 2002 e 2008, aumentou 39,3%; de água mineral, 27,5%; e de cerveja, 23,2%. Considerando-se a situação do domicílio, na área rural esses aumentos foram ainda mais expressivos. A quantidade média adquirida do refrigerante de cola passou de 3,156 kg para 6,060 kg (aumento de 92%); da água mineral de 1,558 kg para 6,104 kg (aumento de 291%); e da cerveja de 1,711 kg para 3,209 kg (aumento de 88%).

Mesmo com a queda no consumo nacional de arroz e feijão, os produtos foram os únicos a apresentar médias de aquisição anual, por pessoa, acima do total do Brasil. Na faixa mais baixa de rendimentos da população, de até R$ 830 por família, foram consumidos, em média, 27,6 kg de arroz e 10,3 kg de feijão, por pessoa, em um ano.

Disponibilidade alimentar

De acordo com o suplemento “Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil”, da POF 2008-2009, a disponibilidade média nacional de alimentos nos domicílios é de 1.611 kcal por pessoa, por dia, sendo 1.536 kcal no meio urbano, e 1.973 kcal no meio rural. Em 2002-2003, a disponibilidade média nacional era de 1.791 kcal, por dia.

Segundo o levantamento, no entanto, não é possível afirmar que a probabilidade de déficits calóricos no país é maior no meio urbano do que no meio rural. Isso porque não são objetos de estudo a fração dos alimentos efetivamente consumida pelas famílias e as quantidades de alimentos referentes ao consumo fora do domicílio.

A participação relativa de grupos de alimentos no total de alimentos disponíveis para consumo no domicílio indica que alimentos básicos de origem vegetal (cereais, leguminosas e raízes e tubérculos) correspondem a 45% das calorias totais. A seguir, com 28%, estão os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) e, com 19%, estão os produtos de origem animal (carnes, leite e derivados e ovos).

Frutas, verduras e legumes correspondem a apenas 2,8% das calorias totais, ou cerca de um quarto das recomendações para o consumo desses alimentos (pelo menos 400 gramas diárias). Refeições prontas e misturas industrializadas correspondem a 4,6% das calorias totais. Já a participação de condimentos (0,3%) e oleaginosas (0,2%) é pouco expressiva.

ONDE O SEU FILHO ESTÁ SEGURO?


Uma creche da prefeitura de Curitiba, no bairro Cajuru, foi invadida durante o horário de aulas. Cerca de 150 alunos estudam no local e os pais estão preocupados com a segurança dos filhos, já que a creche foi invadida em outras ocasiões. De acordo com o telejornal ParanáTV, da RPCTV, os pais também reclamam do lixo que é jogado no terreno baldio, que fica nos fundos da escola.

O Centro Municipal de Educação Infantil Moradias do Iguaçu foi invadido duas vezes em menos de 30 dias. Da primeira vez, os bandidos entraram na lavanderia e roubaram material de limpeza. Já na segunda tentativa de furto, em pleno horário de funcionamento, os invasores foram vistos e fugiram sem levar nada pelo terreno baldio.

A mãe de aluno Priscila Paulino diz que, por enquanto, estão sendo roubadas coisas de pequeno valor. Ela teme que os invasores possam fazer mal aos alunos e funcionários da creche. As invasões ocorrem pelos fundos da escola, onde existe um terreno baldio com um muro que não chega a ter 1,80m. No ano passado, a bolsa e uma atendente e o rádio da creche foram roubados.

O lixo no terreno baldio também preocupa os pais, que questionam se não há risco para a saúde dos filhos. Vágner Lemes, que tem um filho na creche, conta que no terreno tem ratazanas grandes, que podem entrar nas dependências da creche. Os pais também já teriam solicitado à prefeitura a permanência de um guarda, para fazer a segurança do local.

A diretora da creche, Maria Regina Pedotti, diz que o muro, por onde as invasões ocorrem, ainda não foi erguido porque o prédio vai ser ampliado. A obra está prevista para começar em janeiro e vai ocupar o terreno que está vazio. Sobre a segurança reforçada, ela diz que ainda não sabe se vão fazer a solicitação para a Guarda Municipal e se ela será acatada. Os pais temem que aconteça algo de ruim para as crianças para que alguma providência seja tomada.

Gazeta do Povo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CAMELO NUM BURACO DE UMA AGULHA


Certa vez, um jovem se aproximou de Jesus chamando-O de Bom Mestre. Jesus respondeu que não há bom, senão um só que é Deus (Mt 19.16-26). A resposta de Jesus baseou-se não só no fato de que o jovem era rico, mas também no fato de que seu coração estava cheio de avareza, idolatria (Cl 3.5). Ao orar, Deus sempre lhe mostrava seu pecado e o chamava ao arrependimento. Pensando que Deus era contra a riqueza, não entendia que era seu apego a ela que desagradava ao Senhor. Para o jovem, Jesus, sim, era bom, e não Deus. Ao inquirir de Jesus sobre o que fazer para herdar a vida eterna, pois, apesar de guardar os mandamentos, sentia um grande vazio, o Mestre disse que ele deveria se desfazer de suas riquezas para ter um tesouro no céu. Como idolatrava o dinheiro, o jovem, cujo nome não foi revelado, entristeceu-se e retirou-se, tendo apenas passado pela vida sem maior expressão ou destaque especial. “Talvez Jesus não fosse tão bom assim”, pensou ele. O Senhor Jesus explicou sobre a dificuldade de um rico entrar no céu, dizendo que é mais fácil um camelo passar no buraco da agulha que isso acontecer. Sem a correta hermenêutica, muitos pregam contra os bens materiais e acreditam na trilogia: eu, céu, pobreza. Certamente, nosso coração não deve estar nas riquezas (Mt 6.19-21; 22.37,38; Gn 6.19-21), contudo, elas não constituem maior empecilho que o mundo, a carne ou o próprio orgulho – ser pobre não é ser humilde e vice-versa. No caso citado, o jovem deveria deixar o apego às riquezas, outros, porém, devem deixar o apego à fama, ao talento extraordinário, à boa aparência ou ao intelectualismo, isto é, àquilo que impede o relacionamento com Deus. A agulha a que o Senhor Jesus se refere, para alguns estudiosos, não é a que conhecemos, a de costura, e, sim, as pequenas portas da muralha que cercavam Jerusalém, que se chamavam buraco da agulha por onde passavam os viajantes que se atrasavam, chegando após seu fechamento (ao pôr-do-sol). Estes passavam facilmente, abaixando-se, mas os camelos tinham grande dificuldade, tendo que dobrar as pernas, serem puxados e empurrados, sem as cargas, para entrar. Para outros, há uma explicação mais simples: Jesus fez uso da hipérbole (figura de pensamento que consiste no uso de palavra ou frase com sentimento exagerado para dar maior força, para menos ou para mais, à realidade que exprime). Por exemplo: “eu já falei mil vezes”; “estou morrendo de fome”; “fulano é podre de rico” etc. (Veja Mateus 23.24.) Em outras palavras, nenhum pecador, seja rico ou pobre, entrará no reino de Deus; e nenhuma pessoa, pobre ou rica, que anda com Deus, irá para o inferno. A nossa mentalidade é “bem-aventurados os pobres...”; a dos países ricos, “o Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. ENTENDIMENTO PARA NOSSO TEMPO: Será que o rico pede oração ou faz tratamento com o melhor médico, confiando nos remédios? Se você tocar a campainha da mansão do rico, será que ele vai atende-lo para ouvir o evangelho? O rico vai ao culto de domingo ou prefere ir à casa de campo ou à praia? O rico entra em uma igreja simples ou ele quer algo à sua altura? O rico dá o dízimo ou acha que é muito dinheiro para entregar na igreja? Como se vê, é um pouco difícil, até porque há irmãos que começam a ganhar dinheiro e se esfriam (Mt13.22), porém, há muitas pessoas de posses que têm dado bom testemunho, têm sido fiéis e grandes colunas da casa de Deus. Seus bens são uma bênção e não uma maldição. Não se pode servir a Deus e às riquezas, mas feliz é aquele que serve a Deus com suas riquezas. AGORA, VOCÊ ENTENDE A PALAVRA DE DEUS!

EM BRASÍLIA 19 HORAS


É um noticiário radiofônico público, que vai ao ar diariamente em praticamente todas as emissoras de rádio aberto do Brasil, às 19:00h, horário de Brasília. A Voz do Brasil faz parte da história de radiodifusão brasileira, além de ser o programa mais antigo do rádio.
O programa é de vinculação obrigatória em todas as rádios do país, por determinação do Código Brasileiro de Telecomunicações. Algumas rádios, todavia, aparadas por liminares, estão desobrigadas de sua transmissão. É o caso da maioria das rádios da cidade de São Paulo, em que sua transmissão ocorre às 23hs. Todas as rádios do Rio Grande do Sul tem liminar para colocarem a atração na hora que desejarem. Muitas preferem das 04h00min até às 05h00min.


História
O programa passou ser transmitido em 22 de julho de 1935, durante o governo de Getúlio Vargas com o nome de "Programa Nacional", sendo apresentado pelo locutor Luiz Jatobá. De 1934 a 1962, foi levado ao ar com o nome de Hora do Brasil. Em 1938, já com o nome de Hora do Brasil programa passou a ter veiculação obrigatória, somente com a divulgação dos atos do Poder Executivo, sempre das 7 às 8 horas da noite, horário de Brasília. Em 1962, a partir da entrada em vigor do Código Brasileiro de Telecomunicações, o Poder Legislativo passou a ocupar a segunda meia hora do noticiário. Em 1971, por determinação do presidente Médici, o nome "Hora do Brasil" muda para "A Voz do Brasil".

Atualmente, os primeiros 25 minutos da Voz do Brasil são produzidos pela Radiobrás, e gerados ao vivo, via Embratel, para todo o Brasil. Em 1995, a Voz do Brasil entrou para o Guiness Book como o programa de rádio mais antigo do Brasil. O noticiário também é o mais antigo programa de rádio do Hemisfério Sul.

Formato do programa
A Voz do Brasil por muitos anos iniciou-se com a frase "Em Brasília, dezenove horas", hoje substituída para "Sete horas em Brasília". O tema inicial do programa é O Guarani, de Carlos Gomes, recebeu novas versões, em samba, choro, capoeira, entre outros.

Programação
19h00 - 19h25: notícias do Poder Executivo
19h25 - 19h30: notícias do Poder Judiciário
19h30 - 19h40: notícias do Senado
19h40 - 20h00: notícias da Câmara

QUANDO O DESENHO ERA ANIMADO


Pepe Legal, um cavalo xerife ou um xerife cavalo?- Não importa...O que vale para ele é manter a lei e a ordem no velho oeste.Na abertura do desenho vem ele, Pepe Legal numa carroça puxada por outros cavalos, passando por desfiladeiros, pontes, riachos. As rodas se adaptam às curvas do caminho, aumentando e diminuindo a largura do eixo ou crescendo e diminuindo para se adaptar às depressões do terreno. Uma máquina fantástica. No final, ao puxar o freio, eis que o mesmo não funciona e nosso herói se vê afundando enquanto freia com o pé, até ficar completamente coberto pelo solo. Pepe Legal Babalu Babalu é um burrinho mexicano, ajudante do xerife Pepe Legal. Seu sotaque de gringo é um charme. Esse fiel amigo do homem, fará qualquer coisa para ajudar Pepe Legal, desde que receba alguns biscoitos caninos. Ao recebê-los, ele se contorce todo, cheio de felicidade. Fecha os olhos e começa a flutuar. Depois desce suavemente acompanhado por um som celestial(esta mesma gag foi empregada na série "Máquinas Voadoras" {1969}, no momento em que o Muttley recebia uma medalha do seu amo, Dick Vigarista).Pronto! Aí vai ele ajudar o defensor da lei. Rafeiro El cabong Não falem para ninguém, mas esta é a identidade secreta de Pepe Legal. Assim como existe "Zorro, capa e espada", existe também "El Cabong, de capa e violão". Isso mesmo, seu violão é sua poderosa arma, capaz de desarmar qualquer vilão, apenas com uma paulada do instrumento musical na cabeça, seguido da palavra:Kabongo...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O NOME DELE É Moacir Luiz Froelich


O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) multou o prefeito de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do estado, Moacir Luiz Froelich (PMDB), por contratar funcionários comissionados irregularmente. O TCE aplicou a multa para cada uma das 76 contratações realizadas, totalizando R$ 18.102,44. Além da multa, o tribunal determinou a exoneração imediata dos funcionários e a nomeação de um controlador interno que atenda as exigências legais. Ainda cabe recurso da decisão.

O TCE atendeu ao pedido do Ministério Público, feito pelo procurador Gabriel Guy Léger. Ele, que acompanha regularmente as nomeações realizadas pelos municípios da região Oeste, constatou que a cidade criou cargos comissionados em diversas áreas: 10 para treinador de equipes (todas preenchidas), 13 de assessor de secretaria (sendo que seis já estavam ocupadas), 4 de subprocurador-geral, 5 de instrutor de artes, 1 de controlador interno, 6 de assessor especial, 26 de diretor de departamento (18 já estavam preenchidas), 63 cargos de chefe de divisão (49 já ocupadas) e 5 de diretores-executivos (todas ocupadas). O procurador esclarece que, segundo a constituição, cargos em comissão são destinados apenas para atribuições de direção, chefia e assessoramento.

O TCE entendeu que a criação e nomeação de pessoas para exercer as funções são ilegais. Por isso, solicitou a exoneração dos contratados e a convocação de concurso público para preenchimento das vagas.

A prefeitura de Marechal Cândido Rondon afirma que pretende recorrer da decisão. De acordo com uma nota oficial, divulgada na tarde desta terça-feira (14), os cargos que foram considerados irregulares pelo TCE já pertenciam à estrutura organizacional do funcionalismo municipal há mais de 10 anos, com exceção dos quatro sub-procuradores. No entanto, a contratação se justificou porque até a gestão anterior quem exercia este papel eram funcionários terceirizados. A prefeitura argumenta ainda que não utiliza todos os cargos comissionados existentes e que a orientação para realização de concurso público já está pautada.

“O nosso entender e, pela compreensão de nossa Procuradoria Jurídica, não existe irregularidade ou descumprimento à legislação vigente, tratando-se apenas de uma interpretação técnico-administrativa, julgada em primeira instância e passível de recurso, plenamente defensável, e que logicamente poderá sofrer eventuais correções”.

Gazeta do Povo

É O BICHO


A origem do jogo do bicho, atividade tipicamente brasileira, remonta ao fim do império e início do período republicano.
Jornais da época contam que para melhorar as finanças do jardim zoológico, localizado no bairro da Vila Isabel, em dificuldades financeiras, no Rio de Janeiro, o senhor de terras e escravos João Batista Viana Drummond, criou uma loteria em que o apostador escolhia um entre os 25 bichos do zoológico.
Os bichos eram representados individualmente pela seqüência numérica de quatro unidades, compreendidas de 00 e 99 nos dois dígitos finais, haveria 25 bichos que respeitada a sua ordem alfabética eram distribuídos em progressão aritmética múltiplas de quatro de 00 a 99. Ao final do dia, os organizadores do jogo revelavam o nome do bicho vencedor e afixavam o resultado num poste, o que até os dias de hoje continua sendo feito.
O jogo do bicho permitia apostas de "simples moedas a tostões furados", e isso em uma época em que a recessão tomava conta do Brasil. Essa modalidade de jogo rapidamente se alastrou pelo país e tornou-se para o pobre algo comparável à bolsa de valores para os mais abastados.
Desse modo, quase sempre "investindo" com poucas moedas, o apostador nunca deixava de "aplicar" na sua "bolsa de valores", talvez a maior a céu aberto do mundo, e que deu origem à expressão: "só quem ganha é quem joga".
A organização do jogo de bicho preserva uma hierarquia como a de atores, teatro e platéia (banqueiros, gerentes e apostadores).
Nessa hierarquia, o "banqueiro" é quem banca a totalidade do jogo e quem paga a banca. O "gerente de banca" ou do ponto, é quem repassa as apostas ao banqueiro e o prêmio ao vendedor. O vendedor é agregado ao gerente de banca e é quem escreve e quem intermedia pagamento entre o apostador e o gerente. A banca e o ponto não necessitam de um lugar fixo para operar e seus funcionários são freqüentemente encontrados nas ruas sentados em cadeiras ou caixas de frutas. Em outras regiões do Brasil , pode-se entrar em contato por telefone, e um motoboy vêm buscar o jogo em sua casa ou trabalho.
O jogo do bicho tem algumas regras que estipulam limites nas apostas: um exemplo é a "descarga" de alguns números muito apostados, como o número do túmulo de Getúlio Vargas ou número do cavalo no dia de São Jorge. Para alguns organizadores os números muito jogados são cotados afim de evitar a "quebra da banca" tanto por parte das bancas de apostas como durante a apuração no sorteio.
Pelo fato de ser uma atividade que envolve dinheiro não controlada pelo governo, o jogo tem atraído a atenção das autoridades corruptas e criou-se um complexo e eficiente sistema para a realização da venda de facilidades.
A Paraíba é o único estado da Federação onde o jogo do bicho é considerado legal. As "corridas" (extrações dos números premiados) são feitos pela Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) e o estado cobra taxas dos "banqueiros". Em razão disto, não é explorado pelo mundo do crime. Outros estados como Pernambuco usam as "corridas" da Paraíba como resultado oficial. Corre uma história de que durante a ditadura militar, o presidente Castelo Branco, numa reunião da SUDENE em Recife, teria cobrado do então governador João Agripino a extinção do jogo na Paraíba. Agripino teria respondido ao então presidente: "Acabo com o jogo do bicho na hora em que o Senhor arranjar emprego para os milhares de paraibanos que ganham a vida como cambistas". E o jogo continua livre.

PEDOFILÍA O MAL DO SÉCULO


O presente estudo reflete sobre a problemática de crianças vitimadas pelo abuso sexual cujos atos comprometem sua formação afetiva e sexual, prejudicam seu desenvolvimento intelectual e as impedem de prosseguirem livres do desamparo e do medo, tornando-se o retrato de uma infância interditada e violada. Todavia, é nesse contexto que o abuso sexual concebido na família pode ser entendido como um problema social que atinge milhares de crianças, independente da sua cor, raça, credo ou classe social. Dessa forma, as crianças vítimas do abuso sexual são prejudicadas em seu bem-estar, em sua integridade física e psicológica, comprometendo assim sua qualidade de vida. Nesse ínterim, o abuso sexual cometido contra a criança dentro do seu lar, deixa as seqüelas ainda mais sérias em sua vida, uma vez que ela pode se questionar como alguém em quem ela confia, ou a quem ela ama, pode ter atitudes tão desagradáveis para com ela? O abuso sexual infantil é muito mais que um problema apenas familiar. Hoje, ele se configura como um problema de saúde pública e, como tal necessita de atenção especial dos profissionais de saúde, em especial dos enfermeiros que, surgindo no cenário da proteção, torna-se um instrumento que ao desenvolver suas atividades de cuidado..O estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica, tendo como referencial teórico os autores: FURNISS (1998), BRASIL (1988), AZEVEDO e GUERRA (2001), entre outros. Abordar sobre situações de abuso sexual significar entrar num caminho complexo e delicado, no entanto, acredita-se que é necessário em especial, modificar o mito da família enquanto instituição intocável, e que o abuso sexual contra crianças cometido por esta, não permaneça no silêncio, nem tampouco entre quatro paredes, pois, bem mais do que as marcas no físico da criança, são as marcas presentes na sua alma.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A TORRE DOS IDIOMAS


Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra. Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal escalonada.

AO MESTRE COM ATENÇÃO



Cerca de 80% escolas estaduais pararam as atividades, durante a manhã desta segunda-feira (13). Os professores cobravam uma medida do governo do Paraná com relação aos problemas e deficiências que a área está passando. A informação é da APP – Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Paraná. O atraso nos salários, pagamentos de promoções e progressões, além da falta de docentes nas salas de aula mobilizaram mais de mil pessoas, que estiveram, entre as 9 horas da manhã em frente ao Palácio das Araucárias, em Curitiba. Eles estiveram no local até às 14 horas desta segunda.

Depois de uma reunião com representantes das secretarias de Administração e Educação, o governo estadual garantiu que na terça-feira (14), vai publicar o decreto de nomeação de 2.403 professores e contratação de 5.171 funcionários, que já estão sendo convocados para a realização de exames médicos.

O governo também garantiu o pagamento dos salários atrasados e promoções que devem ser concedidas será feito ainda em dezembro, em data a ser confirmada. Em entrevista ao telejornal ParanáTV da RPCTV, o governador Orlando Pessuti confirmou que o 13º salários dos servidores estaduais será depositado até o dia 20 de dezembro e que a folha complementar que vai pagar os pagamentos que estão fora do prazo deve ser regularizada até o dia 30 de dezembro.

Para o chefe do Executivo estadual, a situação do ensino no estado não é complicada. “Veja que os professores fizeram uma manifestação na manhã de hoje apenas para resolver dois problemas, dentre tantos que na área da educação”, comentou. Ele afirmou ainda que os recursos serão oriundos da verba do Fundeb, que pode ser utilizado para essa ocasião. Para regularizar estes pagamento, o governo terá de desembolsar cerca de R$ 51 milhões.


Mobilização
De acordo com a diretora da APP, Marlei Fernandes de Carvalho, grande parte dos mais de mil professores que participavam da manifestação eram do interior, vindos de caravanas. No interior, cidades como Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel fizeram atos na cidade. Na Região Metropolitana, Araucária realizou ações.

Para a presidente da entidade, o encontro foi positivo. Não houve registro de policiamento extra no local e a mobilização ocorreu de forma tranquila. Um dos auditórios do Palácio das Araucárias foi aberto para abrigar os professores, por causa da forte chuva que caia na manhã desta segunda-feira (13).

Nas últimas semanas, os professores e o sindicato da classe já estavam reivindicam uma ação do governo para solucionar os problemas.

13/12/2010 | 16:25 | Taiana Bubniak, especial para a Gazeta do Povo, com informações de Isadora Rupp

domingo, 12 de dezembro de 2010

CIDADE SÓ RISOS


Pelo segundo ano seguido, Curitiba foi premiada pelo Ministério do Turismo como o melhor destino turístico nos aspectos sociais e ambientais entre as capitais brasileiras. O prêmio, divulgado nesta quinta-feira (9) em Brasília, é baseado em critérios de avaliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aponta as Melhores Práticas dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional.

É o segundo prêmio de turismo recebido por Curitiba nesta semana. A capital foi premiada também pela pesquisa Demanda Turística - um estudo do perfil, comportamento e opinião dos turistas que visitam a capital paranaense.

Os resultados de 2010 mostram que Curitiba, que teve uma média global de 72,7 pontos, está 13,41% mais bem avaliada que as demais capitais brasileiras – média global de 64,1 pontos. Esse avanço fica ainda mais evidente quando se compara Curitiba com todos os outros 64 destinos pesquisados, que tiveram média de 56,0 pontos.

Nas categorias premiadas, Aspectos Sociais e Aspectos Ambientais, Curitiba recebeu respectivamente notas de 80,0 e 86,1.

A presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika, recebeu os certificados do Ministro do Turismo, Luiz Barretto na abertura do seminário “Inovações em Políticas Públicas de Turismo: Avanços e Desafios”, na última terça-feira (7)em Brasília.

As melhores práticas dos 65 destinos indutores foram escolhidas em 13 categorias: Infraestrutura Geral; Acesso; Serviços e Equipamentos Turísticos; Atrativos Turísticos; Marketing e Promoção do Destino; Políticas Públicas; Cooperação Regional; Monitoramento; Economia Local; Capacidade Empresarial; Aspectos Sociais; Aspectos Ambientais; e Aspectos Culturais.

Fonte: Site Prefeitura de Curitiba

O grupo Black Eyed Peas assumiu o topo das paradas na Inglaterra no domingo, impedindo Willow Smith, de 10 anos, de tornar-se uma das mais jovens campeãs das paradas da história britânica.
"The Time (Dirty Bit)" subiu cinco posições e deu à banda americana de hip-hop sua quinta música campeã de paradas na Inglaterra, segundo a Empresa Oficial de Paradas.

Isso significa que Willow, filha do ator Will Smith, ficou em segundo lugar com sua primeira música, "Whp My Hair", enquanto Ellie Goulding estava em terceiro com sua versão da música "Your Song", de Elton John.

A diva do pop Rihanna ficou com as duas colocações seguintes. A colaboração dela com o rapper Drake, "What's My Name", ficou em quarto e "Only Girl In The World", em quinto.

ELES MERECEM


BRASÍLIA - O deputado Wilson Santiago (PMDB-PB) contabiliza entre seus feitos políticos a liberação de R$ 2 milhões de dinheiro público para promover forrós em seu Estado, a Paraíba. Ele obteve do Ministério do Turismo o pagamento integral das emendas para a realização de eventos ‘geradores de fluxo turístico’, pivô de denúncias de desvio de verbas do Orçamento da União.

Santiago queria mais dinheiro público no patrocínio de festas juninas em municípios de sua base eleitoral. A pedido de prefeitos, chegou a propor a aplicação de R$ 6,2 milhões para promover forrós, mas foi contido por um corte fixado pelo governo, em março, para esse tipo de gasto.

Esse apetite, crescente nos últimos anos, está disseminado entre os partidos aliados ao governo e na oposição. Santiago está entre os campeões na apresentação de emendas para a realização de eventos em 2010. A reportagem do Estado contabilizou 14 parlamentares que propuseram mais de R$ 5 milhões cada um de gastos para as festas bancadas com dinheiro público.

No início do ano, as autorizações de gastos para os tais eventos turísticos passavam de R$ 700 milhões, infladas por emendas parlamentares, mas foram limitadas à cota de R$ 2 milhões por congressista. Restaram para festas cerca de R$ 300 milhões.

Na semana passada, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) atribuiu o corte à percepção de fragilidade na aplicação do dinheiro, detectada pela Controladoria-Geral da União desde 2008. Na exposição de motivos que encaminhou ao presidente Lula, porém, o ministro atribuía o corte às restrições da Lei Eleitoral.

Desde sexta-feira, estão suspensos novos convênios com entidades privadas sem fins lucrativos para promoção de eventos, numa reação às denúncias de desvios. Mas, no ano que vem, o dinheiro do contribuinte ainda poderá financiar R$ 257 milhões em festas, organizadas por prefeituras ou Estados, que continuam liberados para os convênios.

‘Os eventos que causam problema são os vinculados a entidades privadas sem fins lucrativos; quem pôs dinheiro em ONG é que teve problema’, alega Santiago, que rateou as verbas do Orçamento entre 62 municípios . ‘A Paraíba tem atração muito grande por festa junina.’

Já o deputado Vadão Gomes (PP-SP) optou pelos rodeios em sua base política. Mais de R$ 1,8 milhão foi aplicado em rodeios, por conta das emendas de Vadão, outro integrante do grupo dos que mais apresentaram propostas para gastos com eventos.

Também do time, Marcos Antônio (PRB-PE) lamenta só ter conseguido a liberação até aqui de R$ 1,4 milhão para eventos em Pernambuco. Pleiteava R$ 8,6 milhões para promover o turismo em seu Estado. A atração pelo patrocínio de eventos é consequência da atividade do deputado. Marcos Antônio é cantor gospel.