Wellington Menezes de Oliveira invadiu a escola e, com duas armas, efetuou vários disparos contra alunos, professores e funcionários. Doze pessoas morreram, entre elas dez meninas, um menino e o próprio atirador. Também há 13 feridos, a maioria dos feridos atingida no tórax e na cabeça. Em carta, o criminoso fala em "perdão de Deus" e dá indícios de que o ataque foi premeditado. Segundo um funcionário, o homem entrou em uma turma de 8.ª série, no segundo andar, com cerca de 40 alunos em sala. Ele teria afirmado que faria uma palestra, mas daí sacou a arma e disparou contra as crianças. Quando percebeu que havia polícia no local, o atirador tentou fugir, trocou tiros com a PM, foi baleado na perna e acabou se matando. O governo do Rio de Janeiro informou que havia aproximadamente 400 alunos na escola no momento do atentado. A escola tem 14 turmas no período da manhã, de 1ª à 8ª série. Os estudantes têm entre 9 e 14 anos. A presidente Dilma Rousseff (PT) decretou luto oficial de três dias pela tragédia ocorrida na escola. O episódio emocionou a presidente, que um pouco mais cedo encerrou uma cerimônia no Palácio do Planalto pedindo um minuto de silêncio em respeito às vítimas. Já o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de sete dias no Estado.
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