terça-feira, 24 de julho de 2012

Advogados do grupo de Cachoeira tumultuam depoimento na Justiça

Os advogados dos réus da Operação Monte Carlo tumultuaram o início da audiência na Justiça Federal em Goiânia como estratégia para atrapalhar a acusação. Os defensores de Carlinhos Cachoeira, Wladmir Garcez e Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, retardaram o início do depoimento da primeira testemunha de acusação, o agente da Polícia Federal (PF) Fábio Alvarez, e interromperam por diversas vezes a fala do policial. Eles alegaram que o agente proferia considerações subjetivas em seu depoimento, o que foi veementemente negado pelos procuradores da República responsáveis por fazer as perguntas. Houve um intenso bate-boca entre os procuradores e os advogados Ney Moura Teles, que defende Wladmir, Dora Cavalcanti, representante de Cachoeira, e Leonardo Gagno, advogado de Dadá. Primeiro, os advogados tentaram suspender a audiência, alegando que os outros réus denunciados na Operação Monte Carlo deveriam ser convocados para a audiência. O processo foi desmembrado e, nas audiências desta terça e de quarta-feira, estão previstos apenas os depoimentos do chamado núcleo central da organização criminosa. Testemunhas de acusação e defesa são ouvidas nesta terça. Na quarta é a vez de sete réus, entre eles Cachoeira, Vladimir e Dadá. O juiz federal responsável pelo processo, Alderico Rocha Santos, indeferiu o pedido da defesa e deu continuidade à audiência. Ele também discordou do argumento da advogada de Cachoeira de que "o universo completo de pessoas" deveria constar dos autos, a partir do que aparece na quebra de sigilos telefônicos.

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