quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A ORIGEM DA CACHAÇA


Antigamente, no Brasil, para se ter melado os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou! O que fazer agora?! A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando, formando, no teto do engenho, umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava, por isso o nome "PINGA". As gotas, quando batiam nas suas costas marcadas com as chibatadas, ardiam muito, por isso o nome "AGUARDENTE". Caindo em seus rosto se escorrendo até a boca, os escravos viram que a tal goteira dava um barato, e passaram a repetir o processo constantemente. Hoje, como todos sabem, a pinga é símbolo nacional!


Do texto depreendemos que a escravidão teve seu lado positivo, economicamente.
Não fossem os senhores de engenho, e o descuido dos escravos, não haveria tanto comerciante ganhando dinheiro com a venda da Pinga.
Agora, toda vez que você ingerir um gole de Pinga, lembre que alguém suou muito para descobrir a Aguardente que lhe ardia nos lombos cortados das chibatadas.
Valorize quem descobriu a bebida, mas beba com moderação!


Colaboração de Tarcizio Randow

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