quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

AINDA RESTAM CINCO - CORRAM!!!


As praias do Paraná têm apenas cinco pontos próprios para banho de mar dos 43 analisados pelo Instituto Ambiental Paraná (IAP). O número de locais impróprios subiu de 35 para 38, segundo o décimo Boletim de Balneabilidade, divulgado nesta quarta-feira (10).
Em Matinhos, o único ponto indicado pelo órgão como apropriado está na Praia Mansa de Caiobá (nas proximidades da Rua Céu Azul). Em Guaratuba estão localizados os outros quatro locais: Prainha (300 metros do Rio Prainha), Caieiras (próximo à Rua Frederico Nascimento), Balneário Brejatuba (nos arredores da Rua Jacarezinho) e Eliane (50 metros à esquerda da Rua Reo Benet).
“Apesar do número reduzido de locais próprios para banho na orla, em relação ao último boletim, esses pontos representam apenas 7,6 quilômetros com águas contaminadas nos 92 quilômetros do Litoral”, diz o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues em nota divulgada na Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de divulgação de informações do governo.
Rios
Já na análise realizada pelo IAP dos rios e outros pontos de banho, apenas um dos cinco pontos verificados está impróprio: A Ponta da Pita, na Baía de Antonina. Os pontos liberados são: Rio Marumbi (na Ponte Estrada Anhaia), em Morretes, Rio Nunes, em Antonina, e os dois pontos analisados no Rio Nhundiaquara (em Porto de Cima e nas proximidades do Largo Lamenha Lins).
Método
O procedimento utilizado na avaliação faz comparativo entre as últimas sete amostras coletadas em 43 pontos analisados semanalmente. É considerado impróprio para a recreação o ponto que apresentar resultado superior a 2 mil bactérias de Escherichia coli (E. coli) por 100 milímetros, ou quando duas ou mais amostras apresentam índices superiores a 800 E. coli por 100 milímetros.
Os pontos monitorados são aqueles que possuem maior fluxo de pessoas, e o perímetro considerado inadequado corresponde ao trecho 100 metros à esquerda e 100 à direita da bandeira de sinalização. O maior vilão da balneabilidade é o despejo de esgoto sem tratamento em rios e mares. Por isso, reforça o secretário, é fundamental que todos os proprietários de imóveis no Litoral cujo esgoto esteja em situação irregular procurem a Sanepar para ser incluído na rede de coleta e tratamento.


Jonathan Campos/Gazeta do Povo

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